Mariana
Manhães Lima
(Niterói RJ 1977)
(Niterói RJ 1977)
Arista visual. É formada em psicologia pela
Universidade Federal Fluminense (1995-2001) e frequentou a Escola de Artes
Visuais do Parque Lage no Rio de Janeiro de 1998 a 2006. Participou
também do workshop de animação Art Magic, nos Estúdios Disney, Flórida, Estados
Unidos (1994), de cursos de design gráfico no Museu do Ingá, Niterói (1997) e
do workshop Art, Memory and Testimony, na Tate Gallery, Londres (2003).
Podemos considerar que Mariana Manhães é uma artista do século XXI, pois sua produção artística em arte-tecnologia acontece a partir de 2003 e em 2008 já apresenta uma grande produção com qualidade, com 5 mostras individuais, mais de 60 mostras coletivas, várias premiações e obras em diversos acervos do Brasil e do exterior, caracterizando-se como uma artista revelação. Outros aspectos são a sua formação multidisciplinar e seu trabalho em equipe interdisciplinar.
Sua obra utiliza elementos visuais do cotidiano, como bules, jarros, nuvens e portas construindo comportamentos e linguagens para esses elementos através da produção de desenhos, fotografias, vídeos e principalmente obras em arte-tecnologia, com sistemas auxiliados pela robótica. Essas obras são formadas pelos próprios dispositivos eletrônicos, pequenos monitores de vídeo, caixas de som, motores, madeiras, parafusos e fios que ficam visíveis, sem se tornar uma caixa preta, criam a estrutura visual da obra e ao mesmo tempo revelam o funcionamento do sistema. Geralmente os sons dos vídeos são captados por sensores sonoros, que ativam suaves movimentos na estrutura. Os objetos nos vídeos falam através de idiomas inventados pela artista e os movimentos da estrutura se transformam em gestos, adquirindo vida e comportamentos estranhos e complexos que o público tenta entender.
Os conceitos e a poética são desenvolvidos por Manhães, mas produzidos em equipe, principalmente com seu pai Antonio Moutinho, que é engenheiro. O processo criativo de Manhães revela que a arte pode ser produzida com a participação de profissionais de outras áreas e de pessoas próximas, que até pouco tempo não imaginavam essa possibilidade, que amplia a compreensão da arte contemporânea e da criação artística.
Podemos considerar que Mariana Manhães é uma artista do século XXI, pois sua produção artística em arte-tecnologia acontece a partir de 2003 e em 2008 já apresenta uma grande produção com qualidade, com 5 mostras individuais, mais de 60 mostras coletivas, várias premiações e obras em diversos acervos do Brasil e do exterior, caracterizando-se como uma artista revelação. Outros aspectos são a sua formação multidisciplinar e seu trabalho em equipe interdisciplinar.
Sua obra utiliza elementos visuais do cotidiano, como bules, jarros, nuvens e portas construindo comportamentos e linguagens para esses elementos através da produção de desenhos, fotografias, vídeos e principalmente obras em arte-tecnologia, com sistemas auxiliados pela robótica. Essas obras são formadas pelos próprios dispositivos eletrônicos, pequenos monitores de vídeo, caixas de som, motores, madeiras, parafusos e fios que ficam visíveis, sem se tornar uma caixa preta, criam a estrutura visual da obra e ao mesmo tempo revelam o funcionamento do sistema. Geralmente os sons dos vídeos são captados por sensores sonoros, que ativam suaves movimentos na estrutura. Os objetos nos vídeos falam através de idiomas inventados pela artista e os movimentos da estrutura se transformam em gestos, adquirindo vida e comportamentos estranhos e complexos que o público tenta entender.
Os conceitos e a poética são desenvolvidos por Manhães, mas produzidos em equipe, principalmente com seu pai Antonio Moutinho, que é engenheiro. O processo criativo de Manhães revela que a arte pode ser produzida com a participação de profissionais de outras áreas e de pessoas próximas, que até pouco tempo não imaginavam essa possibilidade, que amplia a compreensão da arte contemporânea e da criação artística.
ARIANA MANHÃES
NITERÓI, RJ, 1977. VIVE E TRABALHA NO RIO
DE JANEIRO. SUA PRODUÇÃO É UMA INTERSECÇÃO DE EXPERIMENTAÇÃO ARTÍSTICA E
TECNOLÓGICA QUE RESULTA EM TRABALHOS NOS MAIS DIFERENTES TIPOS DE MÍDIA:
DESENHOS, FOTOGRAFIAS, VIDEOS E MÁQUINAS ORGÂNICAS. REALIZOU INDIVIDUAIS NO
CCBB (RIO DE JANEIRO, 2010), GALERIA LEME (SÃO PAULO, 2008) E MUSEU DE ARTE
CONTEMPORÂNEA DE NITERÓI (RIO DE JANEIRO, 2007), ENTRE OUTRAS. PARTICIPOU DE
DIVERSAS EXPOSIÇÕES COLETIVAS EM INSTITUIÇÕES E GALERIAS NO BRASIL E EXTERIOR,
TAIS COMO: INSTITUTO ITAÚ CULTURAL (SÃO PAULO), ISEA (DORTMUND, ALEMANHA),
INSTITUTO TOMIE OHTAKE (SÃO PAULO), MAM (RIO DE JANEIRO), MAM (BAHIA), MUSEU
VALE DO RIO DOCE (VILA VELHA, ES), MARTIN-GROPIUS-BAU MUSEUM (BERLIM,
ALEMANHA).
OBRAS
ISSO (TAÇA
AZUL) E ISSO (TAÇA DE CRISTAL)
MARIANA MANHÃES / ENGENHEIRO:
ANTONIO MOUTINHO
MP4 PLAYER; CIRCUITOS ELETRÔNICOS; MOTOR
VIBRACALL; ALTO-FALANTES; MADEIRA; CONECTOR CANON; ALUMÍNIO E OUTROS MATERIAIS.
2008
S
OBRAS ISSO (TAÇA DE CRISTAL) E ISSO (TAÇA AZUL) SÃO DUAS MÁQUINAS ORGÂNICAS QUE
PODEM FUNCIONAR INDIVIDUALMENTE OU INTERCONECTADAS, COMO SE ESTIVESSE EM
SIMBIOSE. EM CADA UMA DELAS, UM VIDEO DE UM OBJETO ANIMADO FALA E RESPIRA. O
SOM DE SUAS VOZES É PERCEBIDO POR CIRCUITOS ELETRÔNICOS, ACIONANDO MOTORES QUE
EMITEM RUÍDOS. ASSIM COMO OUTRAS OBRAS PRODUZIDAS PELA ARTISTAS, AS MÁQUINAS
TÊM COMPORTAMENTO AUTISTA E SÓ INTERAGEM ENTRE SI.
Trocadilho - Mariana Manhães - Fotografia
(26,5 x 47cm)
Se nós acabamos de descobrir a língua das
obras de arte, a Mariana descobriu, já faz tempo, a língua das xícaras e dos
bules. Ela descobriu que os objetos de nossa casa na verdade falam muito, só
que muito rápido, muito corrido, como se estivessem com pressa. A Mariana então
resolveu fazer arte com essas xícaras e bules, dando vida a eles. -Evandro
Salles.
As obras reproduzidas no site podem apresentar diferença nas cores a não serem fieis à reprodução da obra.
As obras reproduzidas no site podem apresentar diferença nas cores a não serem fieis à reprodução da obra.
Trocadilho - Mariana Manhães - Fotografia
(26,5 x 47cm)
Se nós acabamos de descobrir a língua das
obras de arte, a Mariana descobriu, já faz tempo, a língua das xícaras e dos
bules. Ela descobriu que os objetos de nossa casa na verdade falam muito, só
que muito rápido, muito corrido, como se estivessem com pressa. A Mariana então
resolveu fazer arte com essas xícaras e bules, dando vida a eles.
www.youtube.com/watch?v=2vbYuPstwB0
05/09/2013 - Vídeo enviado por Santander Brasil
A curadora da
exposição Arte e Design, Rejane Cintrão, fala sobre a obra "Jogo
de chá" da artista ...
Ela trabalha
ente arte e tecnologia, fotografia de outro trabalho que ela realizou, que é um
jogo de chá que ela realizou feito de tela de televisão. O material utilizado
todo trabalho que compõe uma televisão. O sentido do jogo de chá, é dos
desenhos mais desenhados que o design busca
criar, inovar. Os artistas da Bauhaus criaram jogos de chá. Aqui na obra
dela ela quase dar uma vida a esse jogo de chá. Tem uma instalação das peças,
saem som das peças como se o céu estivesse conversando entre elas. É como se
ela trouxesse essas peças a um mundo do imaginário.
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